BEDA #8 – Estante nova

Olá pessoas!

Muita coisa aqui em casa ficou meio revirada com essa história de mudança, principalmente os livros. Já completou um mês que nos acomodamos na toca nova e ainda tinham malas cheias de livros e pilhas espalhadas pela casa. Como o apartamento é pequeno, qualquer coisa fora do lugar ocupa um espaço absurdo. Já tínhamos uma estante, mas ela não suporta mais a quantidade de livros da casa (por que será…?).

Então finalmente encontramos uma estante que suprisse nossas necessidades! (a antiga ficou só com livros de trabalho e talz.)

A estante mede 1,80m de altura por 80cm de largura e cabe muita coisa. Até nossas miniaturas conseguiram seu lugar garantido (e pararam de abarrotar a escrivaninha). Para não sobrecarregar a prateleira superior com peso, as miniaturas ficaram por lá.

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As pelúcias vestigiais de infância, Minions, Book Jar, Ariel e Eric, Luigi e Mario (e Ariel photobomber lá no canto).

Acho que esses bichos de pelúcia são os mais antigos que tenho. Só o gatinho já tem idade para ter concluído a graduação, hahahah. O Book Jar eu estou esvaziando (devagar e sempre) e a Ariel e o Eric foram o casalzinho do nosso bolo de casamento. Deu pra perceber que tem muito Mac envolvido nessas miniaturas (Funkos estão fora do orçamento, infelizmente).

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Fazendo companhia pro pessoal tem as princesas magiclip e toda a turma da Hora da Aventura (wheeee). Todos protegidos pelo Toon Link (mas ainda estou à procura de um Tuxedo Mask de pelúcia para completar aí).

Depois vem a prateleira dos mangás e pocket books. Devidamente escoltados por algumas Monster High, que ganhei da irmã.

 

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Spectra curte ler Clamp e Sailor Moon. Draculaura está indecisa entre a Sailor V, Poe ou Conan Doyle.
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Lagoona, como boa filha do monstro do mar, está colada nos volumes de H.P. Lovecraft para saber mais sobre seus antepassados. Mas como é romântica resolveu ficar perto da coleção da Jane Austen também.

A prateleira seguinte ficou com fantasia medieval e coleções de livros. Aproveitei e resgatei minhas miniaturas do Star Wars da casa da mãe (a verdade é que eles deveriam estar na prateleira seguinte, mas não coube). O Buda era da vó e agora está aqui. Vamos ver se ele ajuda a conseguir uma bolsa de pós-doc logo.

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Depois a prateleira de ficção científica (onde as miniaturas do Star Wars de fato deveriam estar). Essa ficou bem eclética: de um lado, sci-fi; do outro uma pegada vampirigótica steampunk feat. livros para colorir. No meio, Zelda e esse cofre fofo de constelações.

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Por último coleções de ponto cruz (sim, eu gosto :P), livros variados de yoga, receitas, idiomas, pockets em inglês e etc.

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Adorei o resultado. O problema é que tenho que trazer mais umas duas caixas de livros da casa da mãe (acho que vou precisar de mais uma estante, hehe). Até amanhã !

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Meta de Leitura 2016

Olá pessoas!

Uma das coisas que me deixou um pouco chateada sobre 2015 é que não li tantos livros como gostaria. Falei sobre alguns deles por aqui, como O Sétimo, Dragões de Éter e A Sombra de Innsmouth. Outros eu fiquei devendo, como os dois primeiros volumes d’O Protetorado da Sombrinha (“Alma?” e “Metamorfose?”) e os dois primeiros volumes das Crônicas do Matador do Rei (“O Nome do Vento” e “O Temor do Sábio”).

Durante 2015 eu utilizei o Book Jar para otimizar minhas leituras. Apesar de ter funcionado bem, o fato é que eu dei umas boas trapaceadas nele. Exemplos: quando ao invés de sortear um livro novo, pegar direto a continuação. Ou alguns livros que, por algum motivo aleatório não consegui seguir adiante, simplesmente ignorei e sorteei um novo. Isso aconteceu com “Fundação e Império”e “O Messias de Duna”. Por mais que eu adore ambas as histórias, algo fez com que minha leitura não engrenasse naquele momento. Acho que 2015 não foi um ano de ficção científica para mim.

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Book Jar fazendo companhia para o minion (ou seria o contrário?)

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Wishlist de Natal / aniversário / um continente à sua escolha

Olá pessoas! Vocês sabem como é, alegria de pobre dura pouco…logo adivinhem quem havia voltado das trevas e para lá se foi outra vez? Pois é, o computador. Atualmente estou escrevendo assim:

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Mas chega de reclamações. Hoje é o dia da estréia de “O Despertar da Força” e eu percebi que faltam só quatro dias para eu atualizar para 3.0 :O

Ao contrário do que todo mundo fala “ai, deve ser um saco fazer aniversário perto do Natal porque tu so ganha um presente”, meus pais sempre foram gente boa e me deram dois (e era a maior alegria ficar o ano inteiro esperando pelo “combo”). Mas nos tornamos adultos e as coisas ficam mais complicadas. Esse ano as vacas estao muito magras (anoréxicas para falar bem a verdade) mas fica aqui a minha listinha de desejos CASO eu fosse comprar presentes (muahauha). Também serve como sugestão de presentes para quem curte essas coisas. 😀Leia mais »

A Sombra de Innsmouth

Olá pessoas! Finalmente falaremos por aqui sobre uma obra do sr. Howard Phillips Lovecraft, meu autor de terror preferido 😀 E para começar os trabalhos, o alvo de hoje é a “A Sombra de Innsmouth”. E por que esse livro? Bom, poderia começar falando sobre “Dagon” ou o próprio “Call of Cthulhu”, mas “A Sombra de Innsmouth” foi o primeira novela de Lovecraft publicada completa, em 1936 (boa parte de suas novelas foram publicadas após sua morte).

a-sombra-de-innsmouth.jpgBom, vamos à sinopse do Skoob:

“O livro conta a história de um jovem que, durante uma viagem pela Nova Inglaterra, vê-se obrigado a passar uma noite em Innsmouth – o vilarejo portuário em ruínas que não consta em nenhum mapa e esconde um mistério tão profundo quanto as águas que o banham. O volume também traz um apêndice com uma carta de Lovecraft a Alvin Earl Perry, na qual expõe um método para a narração de histórias e discute a insatisfação que sentia em relação ao mercado editorial, e uma árvore genealógica dos principais personagens.”

ATENÇÃO! A partir deste trecho, o texto pode conter spoilers:

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TBR Book Jar ou “como tomar vergonha na cara e otimizar suas leituras”

Buenas, pessoas! Respondendo à pergunta “se existe vida após a entrega da tese”, cá estou, retomando as atividades no Vergonha. (vida após a entrega da tese é uma coisa, agora se existe vida após a defesa é outra história…). Nesse intervalo de tempo terminando de escrever, tive que abrir mãos das leituras de lazer em prol das leituras relativas ao trabalho devido à disponibilidade de tempo. O que agora, revelou-se como um ligeiro probleminha….

COMO lidar com isso?
COMO lidar com isso?

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Livros e música – Um estudo de caso

Haha, lendo esse título parece um post mega pretensioso, com cara de tese. Mas não é o caso, é só para contar para vocês um “causo” que ocorreu comigo entre ontem e hoje. É também sobre essa maravilhosa comunhão entre livros e os compositores que os amam e homenageiam.

Aviso: é provável que alguém diga “dã, que retardada, como ela não sabia disso”, mas eu sou distraída mesmo 😛

Bom, tudo começou com essa música do Blind Guardian, “Traveler in Time”. Eu adoro essa música, é uma das minhas preferidas ( é do “Tales of Twilight World”, de 1990). Mas como boa brocoió que sou:  1) sou completamente envolvida pela melodia de uma música a ponto de esquecer que ela tem letra; e 2) se a música for em inglês, aí f**eu.

E estava lá eu bem feliz ouvindo hoje de manhã  enquanto trabalhava, quando comecei a prestar atenção na letra. Daí rolou aquele momento “não, pera…eu sei do que isso se trata!”Leia mais »

Procurando séries – The Musketeers

Depois que terminei de assistir as 7 temporadas da série nova do Doctor Who ( e recentemente, de ter terminado de assistir a terceira temporada de Once Upon a Time), fiquei me sentindo um tanto órfã de séries. E nessa busca por séries novas encontrei duas produções da BBC: Broadchurch e The Musketeers.

(a verdade é que assisti Broadchurch porque estava morrendo de saudades do David Tennant como Tenth e acabei me surpreendendo com um drama muito bom. Mas posso falar sobre isso outra hora…)

Mas …..THE MUSKETEERS! Vamos lá!

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A obra de Alexandre Dumas já teve diversas adaptações cinematográficas. As que mais me recordo agora são aquela de 1993 que o D’artagnan era interpretado pelo Chris O’donnel e o Aramis pelo Charlie Sheen (what!? é, nem pergunte) e essa adaptação de 2011 com o Percy Jackson…digo Logan Lerman como D’artagnan e a Mila Jovovich como Milady e o Orlando Bloom como Duque de Buckingham (os quais, particularmente, gostei muito em seus papéis).

 

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The Three Musketeers (2011)

 

 

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The Three Musketeers (1993)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A primeira coisa que me passou pela cabeça foi como transformar o enredo de um livro (que já foi tantas vezes adaptado para o cinema) em uma série? Obviamente já comecei a assistir esperando mudanças no enredo.

Felizmente até o momento tais mudanças foram pertinentes e não comprometeram a narrativa da história. Confesso que fiquei bem empolgada por ter a oportunidade de assistir uma série sobre uma história da qual gosto tanto.

Uma das primeiras mudanças no enredo foi a forma como D’artagnan e os mosqueteiros se conheceram. Não temos aquele esquema jocoso de marcar um duelo atrás do outro, mas a motivação de D’artagnan ir atrás dos mosqueteiros (especificamente Athos) cai como uma luva para o desenrolar da trama.

Uma adaptação de Os Três Mosqueteiros que se preze tem que ter um bom cardeal Richelieu. E a série tem! Para os fãs de Doctor Who, enquanto a oitava temporada não chega nós podemos curtir o Peter Capaldi (Capaldão para os íntimos) dando dor de cabeça para D’artagnan e cia.

The Musketeers: Peter Capaldi as Cardinal Richelieu
Cardeal Richelieu (Peter Capaldi)

Uma personagem que ainda não digeri muito bem foi a Milady. Acho que depois que tu lê o livro e tem uma imagem formada na imaginação de como seria a personagem, fica difícil aceitar algo que não se assemelhe. Mas enfim, questão de gosto pessoal mesmo. A moça manda bem (embora tenha achado a “situaçã” na estalagem no início do primeiro episódio meio forçada).

Em contrapartida uma personagem que ganhou mais espaço foi Constance Bonacieux, inclusive acrescentando uma veia cômica à história. Veremos o que os próximos episódios reservarão para ela.

No mais, o de sempre: Athos corno-manso sempre entregue às bebibas, Porthos fazendo Porthice e Aramis sensualizando com Deus e o mundo (opa, Deus não né…).

Já no final do primeiro episódio já percebemos que a história será bem intrincada e que Richelieu não está para brincadeiras (Capaldão malvadão, aheuaheuhae).

O que espero de The Musketeers: ação, conspirações e tramóias mutcho loucas. Espero que vocês também gostem 😉

PS: só eu achei o D’artagnan com mó cara de Aladdin?

Fundação

FundaçãoAcredito que todo mundo já tenha ouvido falar pelo menos uma vez na vida em Isaac Asimov. E provavelmente esse comentário pode ter sido associado ao título de “pai da ficcção científica”. Pois bem, sou uma grande apreciadora do gênero e achei que já estava mais do que na hora de tomar vergonha nesta cara leitora e conhecer uma de suas obras.

Fundação na verdade é o primeiro volume de uma série conhecida como “Série da Fundação” (o rly?), que possui um total de sete livros. Originalmente publicado com uma trilogia, mas com algumas publicações subsequentes referentes ao período anterior (onde será que já vimos isso antes?).

[na verdade vimos depois, pois as obras de Asimov serviram de inspiração para muitas outras histórias]

Enfim, “Fundação” nos depara com um futuro muito distante (A long time ago in a galaxy….tá parei) onde todos os planetas habitados por humanos estão unificados em um Império Galáctico. A história trata inicialmente da tentativa de Hari Seldon, através da psicobiologia, diminuir o tempo de recuperação do Império Galáctico (após sua iminente queda), com a criação da Fundação responsável pela redação da Enciclopédia Galáctica (a qual intitula a série).

Parece uma explicação simplista e ao mesmo tempo nebulosa, com toneladas de informações novas.

A começar pela tal Psico-história. Segundo a descrição do livro, a psico-história é uma ciência pela qual é possível fazer predições da história de uma civilização, por exemplo, através do cálculo de probabilidade da ocorrência de certos eventos (que poderiam modificar ou não o rumo da história). Envolve questões sociológicas e matemáticas, e me atreveria a dizer que se assemelha muito à Economia. Segundo definição do próprio livro, a psico-história é “…o ramo da matemática que trata das reações dos conglomerados humanos a estímulos sociais e econômicos fixos”.

Desde a revelação de Hari Seldon a história toma um ritmo de saltos temporais. Testemunhamos o que acontece à Fundação e ao Império por gerações. Conhecemos diversos personagens (como Salvor Hardin e Hobber Mallow ) e apesar da importância de seus feitos sabemos que nenhum deles é de fato o protagonista dessa história, e sim a própria história, uma vez que os tais  conglomerados humanos “devem ser suficientemente grandes para um tratamento estatístico válido e alheio à análise psico-histórica para que suas reações sejam verdadeiramente aleatórias”. Somos apresentados à efemeridade do indivíduo e em contrapartida da importância e eternidade dos eventos históricos.

Fundação é  um livro difícil de largar e termina com aquela sensação de “meu-deus-eu-preciso-ler-mais-cadê-0-Fundação-e Império?”.

Fica a minha sugestão de uma excelente leitura para os fãs de ficção científica e de história.

Até mais!