Olá pessoas, tudo bem?
Eu poderia começar esse post falando sobre o princípio de Lavoisier, ou a lei de conservação das massas. Ou ainda falar sobre o princípio de troca equivalente na alquimia, mas vamos abordar o assunto por outra ponta.
Estava meio órfã de animes novos e comecei a assistir Soul Eater. Estou apaixonada pela história, ahueaheuhae (e Death, the Kid, mora no meu coraçãozinho). Ainda não terminei de assistir a primeira temporada, mas teve uma coisa interessante que observei.
Essa cena ocorre depois do Soul sofrer um ferimento grave, envolvendo sangue negro. A cena se passa dentro da mente do Soul, com uma decoração vermelha e um diabinho/goblin dançando jazz.
Só que eu fiquei observando essa cena bizarra e pensei: o que isso me lembra? Tenho a impressão de já ter visto isso antes… Mas onde?
Aqui ó!
A cena do sonho do agente Cooper, em Twin Peaks. Agora me pergunta como eu lembro isso, já que a série passou no Brasil em 1991 e eu devia ter uns 5 anos, hauehauehe. Apesar de eu ter assistido episódios esparsos e com um mínimo de compreensão que uma criança tem para uma série complexa para os adultos e para a época (mesmo para hoje), a estética da obra de David Lynch é muito marcante. Outra obra de Lynch que possui essas duas características, a complexidade da narrativa e a estética marcante é o filme Duna (que aliás, amo os livros, amo o filme, recomendo a todos).
(nota mental: dar um jeito de assistir Twin Peaks inteiro. Só li “O Diário de Laura Palmer”, que complementava a história da série, mas não deu nem para o cheiro).
Essa cena e esse conceito todo do Twin Peaks é tão icônico que influenciou até o Nightwish.
Essa é uma das músicas do Imaginaerium, que é um álbum conceitual ligado ao filme de mesmo nome, lançado em 2011. O próprio Tuomas disse que se inspirou em Twin Peaks para fazer essa música.
Ah, e o Lavoisier?
“Na Natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma”.
Até mais!