Iron Maiden – Speed of Light

Ai ai, já foi o tempo em que eu conseguia acompanhar lançamento de álbum das bandas preferidas. Agora sou a mais perdida em relação a isso. Sábado eu estava saltitando entre os canais enquanto tomava café e o que eu vejo: o clipe novo do Iron Maiden.

(bom, novo para mim. O single “Speed of Light” foi lançado em agosto do ano passado… mas ok, segue o baile)

“Speed of Light” é uma das músicas do quaquaquésimo (brincadeira, décimo sexto) álbum de estúdio do Iron Maiden (essa banda leeeeeeenda que eu amo tanto) intitulado “Book of Souls”.

E para minha vergonha (não é à toa que o nome desse recinto tinha que ter vergonha no meio) só ouvi o álbum completo hoje pela manhã. E gente, vale a pena. DEMAIS.

Mas voltando à história do vídeo, da comoção e porque eu pirei tanto. Porque é um jogo de videogame, onde o Eddie é o personagem principal! Wheee!!

O Eddie passa por uma fase Donkey Kong (e isso é tão maneiro que até o “Detona Ralph” fez referência também), depois por uma fase de tiro em terceira pessoa (ah, saudades fliperamas seus lindos). Finalmente o Eddie enfrenta o coiso ruim (do “The Number of the Beast” ) no melhor estilo Mortal Kombat. Aí parte para um jogo de tiro em primeira pessoa com os gráficos bem mais elaborados.

Todo esse cuidado de mostrar a evolução dos gráficos desde os 8 bits, até uns detalhes bacanas como o fundo do cenário com a temática do “Powerslave”, ou as máquinas de fliperama no final do vídeo fazendo referência a diversos álbuns anteriores, deixaram essa pessoinha aqui muito feliz. Além, é claro, da música, que é ótima. De ficar cantarolando o refrão o dia inteiro. De deixar com raiva por ter perdido a turnê do “Book of Souls”. 😛

Ficou com vontade de jogar? Eu também. O jogo da primeira parte do clipe está disponível no site do Iron Maiden.

10˚ Anime Buzz

Olá pessoas, tudo bem?

Pois é, metade de março já passou, o concurso já passou (e não foi dessa vez, porque tinha uma fisiologia vegetal no meio do caminho), consegui ver pelo menos metade da minha família e estou de volta à Hellbeirão, nesse ritmo louco de coelho branco.

Uma das coisas mais bacanas que aconteceram durante essa visita foi que eu consegui, depois de uns 6 anos, ir a um evento de anime em família. A última vez que eu consegui ir a um evento com os sobrinhos foi em uma Jedicon. E para completar a alegria, foi a primeira vez que eu fui de cosplay! Wheeeee! A família (quase) toda de “A Hora da Aventura”.  A Ale Galak, eu e 02 fomos de galerinha da Terra de Ooo (01 traiu o movimento e não quis ir de Jake).

O 10˚ Anime Buzz ocorreu nos dias 12 e 13 de março de 2016 no Senac de Canoas – RS.

Uma pena que só deu para ir no sábado (dia 12). Teve espaço Nintendista (que o 01 e o 02 ficaram loucos), tava lá o Gusang do canal Assopra Fitas (que o 01 e o 02 ficaram loucos parte 2), aquela feirinha de bugigangas espertas (e a Ale quase foi à ruína em cards Pokémon), teve animekê, apresentação de coreografias de K-Pop (e é claro que tinham que apresentar Hello Bitches), e também da Ayu (que eu juro que nunca tinha ouvido falar – mas foi extremamente curiosa/engraçada/zoeira a reação do público que eu testemunhei a respeito dela).

 Ficam aí algumas fotos do evento. 😉

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Naruto, Hinata, Obito, Karin, Sakura, Pain e Samehada (?!)

 

E claro, não podia faltar…muita zoeira familiar.

E é isso aí, pessoal! Lembrando que dia 17 de abril tem o 13˚Ribeirão Preto Anime Fest, no bat-local de sempre (a Unaerp). Quem sabe eu me pilho e consigo uma capa da Akatsuki emprestada. Me animei com esse troço de cosplay 😛

Fazendo as pazes com o videogame

Retomando as atividades do blog depois de um intervalo devido às atividades frenéticas do final do semestre. Sem saber muito sobre o que falar, decidi por compartilhar um fato muito importante na minha vida: minha reconciliação com os videogames.
Meu primeiro contato com videogames foi (como acredito que tenha sido para a maioria das pessoas de vinte ou trinta e algos) com um Atari. Lembro-me daquela caixinha de sapatos simpática repleta de clássicos como Enduro, Pac-man, Space Invaders e River Rider. Eu nem sabia falar direito e já mexia naquele troço. Ô tempinho bom.

Será que o meu ainda funciona?
Será que o meu ainda funciona?

No entanto com o passar do tempo as coisas mudam. E assim como eu deixei de brincar com as Suzis da minha irmã porque ganhei minha primeira Barbie (e ganhei da minha irmã, diga-se de passagem), veio a revolução dos 16 bits (uau).
Com isso a minha melhor amiga ganhou um Super Nintendo e eu estava sempre jogando com ela aquele jogo daquele menino bigodudo encanador, o Mario.

Nem te conto...
Nem te conto…

E eu ganhei um Mega Drive.
E agora tinha chegado a minha vez, porque eu ia poder jogar aquelas coisas legais em casa. Claro que senti saudade do Yoshi e dos cogumelos, mas comecei a me afeiçoar àquele porco espinho azul metido a malandro. Desde então joguei de tudo que se possa imaginar (e haja mesada para gastar nas locadoras).
A questão é que Sonic, Tails e companhia deveriam ter se tornado meus melhores amigos dali em diante. Mas não. Eu era afobada. Ansiosa. Descoordenada. Aqueles malditos cronômetros e telas de “game over” me deixavam possessa (e todos devem imaginar como uma menininha de 9 anos pode ficar possessa). E pela minha falta de persistência acabei desacreditando dos videogames, sem me dar conta que tudo que eu precisava era prática.

Uma das minhas mongolices mais comuns jogando Sonic. #sonicfail
Uma das minhas mongolices mais comuns jogando Sonic. #sonicfail

Jogos de plataforma me entediavam, porque na medida em que eu encontrava uma dificuldade eu largava e ia ler ou desenhar alguma coisa (talvez se não gostasse tanto de fazer outras coisas insistiria mais no videogame). Jogos de tiro em primeira pessoa me deixavam tensa. Jogos de estratégia, corrida e (principalmente) jogos de luta sempre me atraíram mais. Meu negócio era Street Fighter II, Mortal Kombat e Samurai Shodown. Jogando do meu jeito tosco “eu aperto todos os botões” me divertia horrores. Mas como, para mim jogar videogame sempre foi uma atividade social e eu era um #epicfail, acabei abandonando o hábito salvo algumas visitas à fliperamas onde feliz torrava meus níqueis jogando mal. Mas eu ainda babava quando o assunto era um Nintendo 64 ou um Playstation. Estranhamente, sempre gostei de assistir outras pessoas jogarem (e daí surgiu minha admiração pelo enredo e personagens de Final Fantasy VII, mas essa história fica pra próxima).

"Eu quero o dos dente feio!"
“Eu quero o dos dente feio!”

Com um hiato de aproximadamente dez anos, cá estou, contando como estou superando esse bloqueio mental de não jogar videogame. Primeiramente os sobrinhos. Por causa deles tirei novamente o Mega Drive da caixa e os apresentei o porco espinho azul “nem tão velho assim”. E foi como voltar no tempo. Depois tive a oportunidade de jogar Wii Sports e vi como agora minha descoordenação poderia ser realmente engraçada e proveitosa numa partida. Eis que aos 23 anos me deparo com o Xbox e uma série de jogos os quais comecei a gostar: OutRun, Worms, Street Fighter 4 e uma surpresa para lá de agradável : Castle Crashers.
E com o Castle Crashers finalmente fiz minhas pazes com o videogame. Nada melhor para uma fã de fantasia medieval poder jogar como um cavaleiro small deformed distribuindo cacetadas em demônios, esqueletos, milhos gigantes, guardas com sabres de luz e tudo o mais. E tudo isso com os maravilhosos recursos de armas, magias, combos, XP, itens e plasticidade de características que só o “RPG way of life” pode te proporcionar. Nem vou me ater à arte do jogo e à trilha sonora, ambos excelentes.
É sentar a porrada e ser feliz!

"É nóis na fita"
“É nóis na fita”

E como é um jogo de cooperação (pode-se jogar com até 4 pessoas), tu não fica naquela agonia de “pqp, morri de novo, eu sou uma anta”.
Castle Crashers foi o jogo que me fez voltar a jogar videogame despretensiosamente pelo mero prazer de jogar. Como era quando eu tinha nove anos.