Livros e música – Um estudo de caso

Haha, lendo esse título parece um post mega pretensioso, com cara de tese. Mas não é o caso, é só para contar para vocês um “causo” que ocorreu comigo entre ontem e hoje. É também sobre essa maravilhosa comunhão entre livros e os compositores que os amam e homenageiam.

Aviso: é provável que alguém diga “dã, que retardada, como ela não sabia disso”, mas eu sou distraída mesmo 😛

Bom, tudo começou com essa música do Blind Guardian, “Traveler in Time”. Eu adoro essa música, é uma das minhas preferidas ( é do “Tales of Twilight World”, de 1990). Mas como boa brocoió que sou:  1) sou completamente envolvida pela melodia de uma música a ponto de esquecer que ela tem letra; e 2) se a música for em inglês, aí f**eu.

E estava lá eu bem feliz ouvindo hoje de manhã  enquanto trabalhava, quando comecei a prestar atenção na letra. Daí rolou aquele momento “não, pera…eu sei do que isso se trata!”Leia mais »

Dez motivos para começar a ouvir Pearl Jam – parte 2

Olá! Custou a sair essa segunda parte do post, hehe (malditos relatórios…Raios! Raios múltiplos!). Como sou fã das antigas, acabo tendo menos afinidade com essa segunda fase do Pearl Jam (do Binaural em diante – ah esse Pearl Jam mais maduro mas igualmente lindo), então fica mais difícil escolher as músicas. Bom, chega de papo e lá vai o restante da lista:

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6 – Binaural (2000)

Bom, sou suspeita para falar, mas o Binaural é LINDO (eu o beijaria se pudesse). “Nothing as it seems” tocou até a exaustão no rádio, e meu coraçãozinho romântico derrete por “Light Years”. Mas minha escolha pra ele é “Insignificance“.

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7- Riot Act (2002)

Lembro que ganhei esse cd quando fiz 17 anos. E ele é meio estranho porque é bom, mas me deixa deprimida, sei lá. Além disso “I’m mine” e “Love Boat Captain” não conquistaram meu coração. Mas tem umas pérolas como “All or none” e “Thumbing my way”. De qualquer forma, o cd todo me dá uma vontade louca de chorar no canto (deve ser hormonal ou eu ter uns parafusos soltos –  ou a “Can’t Keep”, vai saber). Mas minha escolha é mais peculiar: “You are” (ui!).

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8 –  Pearl Jam (2006)

E o que o Riot Act me deixa deprê o Pearl Jam (carinhosamente chamado de abacatão) me deixa animada. Vai saber…. Mas apesar da música mais famosinha “World Wide Suicide” ser bem animada( “Life Wasted” também, maneirinha 😀 ), minha escolha é mais reflexiva, transcedental, viajante, muahauhauha…

Enfim, fiquem com “Inside Job“.

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9 – Backspacer (2009)

Aquele momento “shame on me”, mas de todos os discos do Pearl Jam esse é o que eu tenho menos empatia. Acho que porque nós não tivemos muitas oportunidades de estabelecer um vínculo ainda. Apesar de ter sido lançado em 2009 nosso convívio ainda é muito recente (tenho mais carinho pelo “Lightining Bolt” do que por ele, por exemplo). Enfim, não há relacionamentos sem falhas e eu assumo toda a culpa (ahahahahaha). Hoje minha escolha é “Amongst the Waves“, mas pode ser que amanhã mude 😉

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10 – Lightning Bolt (2013)

O caçula. O mais novo integrante da família. Já chegou bombando com “Sirens” nas rádios que, sim, é lindinha, é fofinha, mas pára por aí. O início desse cd é particularmente muito bom (mas eu despilho na outra metade, infelizmente). “Getaway”, “Mind Your Manners” e “Lightning Bold” estão entre as minhas músicas preferidas. Mas a que me fez voltar no tempo, para a época do “Once”, foi a “My father’s son“. Fiquem com essa adorável paulada na moleira. 

 

Menções honrosas: Just a Girl (https://www.youtube.com/watch?v=VrFkTWF1DNo), Yellow Ledbetter (https://www.youtube.com/watch?v=hs8y3kneqrs), State of Love and Trust (https://www.youtube.com/watch?v=FdgJl1AIsto) e Footsteps (https://www.youtube.com/watch?v=KTmVNrYRSMw).

Por quê? Porque são lindas, cada uma à sua maneira, e vale a pena serem conhecidas.

É isso aí, espero que tenham gostado (ou não, e ouvido os discos inteiros só para descobrir a sua preferida).

Beijos!