Diário do NaNoWriMo 2 + Playlist Maneirinha

shield-nano-blue-brown-rgb-hires( Cthulhu fofo meramente chamativo e ilustrativo)

Olá pessoas! Tudo bem?

Eu pensei em fazer um diário semanal do NaNoWriMo, mas assim como quase tudo que eu entro em contato, o projeto criou tentáculos e começou a fugir de mim, huahauhauhaha.

Semana passada (dos dias 8 a 14) eu escrevi apenas em quatro dias. O que aconteceu? A vida aconteceu. Desde marido voltando de viagem, passando por ser madrinha de casamento e visitar os sobrinhos. Piscou e passou.

Ainda assim terminei a semana com 15284 palavras. Atrasada, mas tudo bem.  O problema foi a semana seguinte…Do dia 15 em diante teve feriado, visitas, trabalho em casa nos artigos e quando vi só escrevi dois dias da semana.

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A vida resumida em uma imagem.

Ainda assim, estou com 20042 palavras. Atrasada é apelido, mas tem que manter o otimismo (yay). Rumo aos 50k. Apesar desse atraso todo, agora é que a historia realmente se delimitou na cachola dessa que vos fala. Várias cenas importantes já foram escritas e consegui escrever uma timeline de tudo que ocorre (nesse volume, pelo menos). Feliz? Muito! 😀

E o que mais? Claro que não consegui sossegar nesses dias: comecei a ler o último volume de Dragões de Éter – Círculos de Chuva  e assisti em dois dias toda a temporada de The Expense, disponível no Netflix (e assim que der quero falar sobre os dois por aqui).

Das músicas que não tem saído da minha cabeça, o verme de ouvido da semana é Lost in the Twilight Hall, do Blind Guardian, que fala sobre o período após  Gandalf derrotar o Balrog em Moria e ressurgir como Gandalf, o Branco (sim, Gandalf é um dos meus personagens preferidos da vida e já falei sobre Moria, tese, o Universo e tudo mais aqui).

Mas como a vida não é feita só de power metal, vou deixar mais uma playlist aleatória aqui para aqueles momentos despretensiosos que tu queres dar uma desanuviada na cabeça e nas ideias (sim nanowrimo, ainda estamos falando de ti). Bom, pelo menos funciona bem para mim, hehe.

E fui porque o domingo não acabou, estou umas 12000 palavras atrasada e esse romance não vai se escrever sozinho, não é mesmo?

Até mais!

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Smoke on the water…

…porque em ambiente fechado é proibido por lei. =p

Bom, cá estou aqui para contar para vocês como foi meu domingo passado. Todos que me conhecem sabem de minha pública e notória paixão por música. Eu não toco instrumento algum (talvez algum instrumento de cordas, se a música tiver uma nota só) tampouco tenho conhecimento teórico para criticar música. Mas gosto. E gosto demais, daquela forma empírica e instintiva que só se pode gostar de algo quando não se conhece lhufas sobre o assunto. Enfim, é quase como estar apaixonado.

Dada essa apresentação introdutória da importância da música na minha vida, imaginem o quão feliz fiquei quando ouvi o convite: “Tem show da orquestra de câmara da Ulbra tocando clássicos do rock no teatro do Sesi, vamos?” E iniciou-se a aventura. Para quem não sabe ou não é de Porto Alegre, o teatro do Sesi fica na avenida Assis Brasil, zona norte da cidade, lá onde o vento faz a curva.

O show foi inesquecível. Só de ver um teatro com capacidade para 1790 pessoas cheio num domingo à noite para ouvir rock executado por instrumentos clássicos já é suficientemente emocionante. A orquestra teve regência do maestro Tiago Flores e como convidados especiais, Nei Lisboa, Adriana Deffenti, Pedro Veríssimo e Chico Padilha.

Quanto às músicas tocadas…teve de tudo um pouco. Led Zeppelin (Kashmir), Jethro Tull (Aqualung), Aerosmith (Crying), U2 (One), Metallica (Nothing Else Matters), Rita Lee (Alô Alô Marciano), Rush (Tom Sawyer), Rolling Stones (Ruby Tuesday), Deep Purple (Smoke on the Water)… e não pôde faltar o clássico “toca Raul” com “Tente outra vez”, assim como mais alguma coisa que eu tenha esquecido ou não tenha ouvido pelo fato de ter chegado atrasada.

O show terminou apoteoticamente com “Another Brick on the Wall”, cantada pelos quatro convidados e por toda a platéia. E eu, abobada, com a boca aberta, totalmente fora do ar.

Querem ter uma idéia de como eu fiquei? Dá uma olhada no vídeo abaixo.

Óbvio que durante e depois do show pipocavam prováveis “setlists’ em minha mente. Rock combina com instrumentos clássicos. Muito. Se não sabem por que digo isso ouçam Tchaikovisky quando tiverem um tempo (e vontade). Vão entende. Na minha humilde opinião, não tem som que não tenha a ganhar com violinos, esse instrumento do demo!! (vide “O colar de veludo”, Alexandre Dumas. Quem sabe noutro post falo a respeito).

Música transforma. Altera o metabolismo. Acelera os batimentos, libera epinefrina, te dopa, é tranqüilizante, alucinógeno, tudo. Depende só de ti.

LSD pra que se eu tenho meu iPod?

Porto Alegre (e o mundo) precisam de mais eventos assim.