Camp NaNoWriMo + playlist bacaninha da inspiração

Olá pessoas, tudo bem?

As coisas estão meio paradas por aqui então resolvi dar uma passadinha por aqui para atualizar as coisas. O primeiro tópico é: abril está chegando  e também é mês de BEDA! (Blog Every Day in April). E eu estava com MUITA vontade de postar por aqui todos os dias (até porque a quantidade de assunto acumulado não se esgota).

Mas não vou participar e é por uma boa causa chamada Camp NaNoWriMo.

Calma que eu explico. Ano passado eu participei do NaNoWrimo, em novembro, que é um projeto com a proposta de escrever um livro em um mês (50 mil palavras). Falei dele aqui, aqui e aqui. E não é que consegui terminar o desafio?

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Camp NaNoWriMo ocorre em abril e julho e funciona de forma semelhante. A diferença é que é tu quem estabelece a meta a ser cumprida. Pode ser uma nova história, contos ou revisão do que já foi escrito. A meta pode ser estabelecida em número de palavras, linhas, páginas ou horas e minutos de escrita. Esse mês minha meta será 20 mil palavras de uma história nova (na verdade derivada da história do NaNo passado). Vai ser intenso, mas vamos nessa.

Basicamente dois momentos.

Outra coisa bacana no Camp são as cabines. Cabines são grupos virtuais de até vinte participantes do Camp nos quais tu pode discutir, apoiar os amigues e aguentar essa barra de seguir em frente e cumprir a meta (e se tem uma coisa que o NaNo ensinou, é que é muito melhor escrever na companhia de mais pessoas que estão na mesma situação). Tu podes criar uma cabine, pode participar da cabine de amigos, entrar em uma cabine aleatória e até ficar na tua e não participar de nenhuma. Mas sabem como eu sou, não é?

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Uma das medidas para não cair no total abismo do desespero e vácuo criativo, além das doses generosas de café e chá, é um bom aporte de música (já adotei essa estratégia no NaNo passado). Então deixo vocês com mais uma playlist bacaninha.

Agora vocês me perguntam: o que fantasia medieval  tem a ver com Pearl Jam, Adele, Tears for Fears, Linkin Park e Maroon 5? Pois é, nem eu sei, ahuehuahueha. Mas o processo criativo está ocorrendo com esse suporte aí.

(e de alguma forma aleatória, pasmem, tem a ver com o enredo)

Perguntinha aleatória: o que vocês acham de fantasia aliada à ficção científica?  Combina? Não? Falem mais sobre isso.

Te animou a começar a escrever também? Entra lá no site do CampNaNoWriMo e te inscreve 😉

Até mais!

 

“I will survive” ou “O Natal chegou”

(seria mais adequado I survived, mas deixa lá a licença poética).

Olá pessoas, tudo bem?

Novembro acabou e eu quase acabei sem fôlego também…passei uns dias em alpha ainda, ahueahehaueh.

Mas consegui juntar meus cacos para vir contar pra vocês uma coisa muito bacana: Eu venci o NaNoWriMo! Sim meus caros, escrever aqui que é bom nada, mas consegui escrever um manuscrito de 50 mil palavras esse mês.

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A felicidade no semblante da pessoa que acha que vai salvar Hyrule.

Percebam a zoeira do gráfico. Dos 30 dias de novembro, em 10 não consegui escrever. Basicamente tive que botar o coelho branco para funcionar e escrever pela minha vida. Como boa procrastinadora que sou (mentira, nem foi procrastinação, é que infelizmente a vida não é só escrever), adivinha que horas fui atingir a meta?

(Tá, foi às 23h52, mas eu não podia perder a piada. #desculpasousagitariobjs)

Sei que soará piegas, mas vou abrir meu coraçãozinho aqui. Depois de pesquisar e aprender/descobrir coisas novas, a coisa que eu mais amo na vida é escrever. Sim, criar estórias (ainda usam “estórias”?) amalucadas e nonsense nessa caixola. Acho que o primeiro livrinho que fiz devia ter um seis anos. Escrevi, fiz os desenhos, grampeei as folhas e fui bem feliz presentear minha mãe. Acho que crescer entre livros fez com que tivesse vontade de ter meus próprios. Depois com uns 11 anos comecei a escrever com mais frequência, e assim foi a adolescência toda (obrigada amigos que leram minhas bobagens naquela época e me incentivaram). Aí veio a vida adulta e vocês já sabem o resto.

O NaNoWriMo foi uma oportunidade de retomar esse hábito. De por livre e espancada pressão deixar a vergonha e a autocrítica de lado e botar essas ideias para fora. Além disso aprendi muito sobre meus hábitos de escrita, o que irá me ajudar no trabalho também. O livro terminou? Não, tem muito ainda a desenvolver. Está como eu quero? Não, tem que passar por uma boa edição. Mas descobrir que eu consigo fazer isso foi o melhor presente de Natal (olhinhos brilhando).

E falando em Natal, vai rolar Blogmas aqui?

Não sei. Já estamos no dia 3 e eu estou num esgotamento mental desgraçado, hauhauhuaha. Mas segundo a proposta do grupo fofo e lindo Se Organizar, Todo Mundo Bloga, não precisa postar todo dia, não precisa postar só sobre Natal, o que importa é a participação e o amô. Então vamos nessa, porque ainda estou com o espírito NaNoRebel.

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Para mim, o Natal já chegou. Afinal não é todo dia que se escreve um livro, não é mesmo?

Fiquem na boa companhia da diva Gloria Gaynor aí e até mais!

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Diário do NaNoWriMo 2 + Playlist Maneirinha

shield-nano-blue-brown-rgb-hires( Cthulhu fofo meramente chamativo e ilustrativo)

Olá pessoas! Tudo bem?

Eu pensei em fazer um diário semanal do NaNoWriMo, mas assim como quase tudo que eu entro em contato, o projeto criou tentáculos e começou a fugir de mim, huahauhauhaha.

Semana passada (dos dias 8 a 14) eu escrevi apenas em quatro dias. O que aconteceu? A vida aconteceu. Desde marido voltando de viagem, passando por ser madrinha de casamento e visitar os sobrinhos. Piscou e passou.

Ainda assim terminei a semana com 15284 palavras. Atrasada, mas tudo bem.  O problema foi a semana seguinte…Do dia 15 em diante teve feriado, visitas, trabalho em casa nos artigos e quando vi só escrevi dois dias da semana.

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A vida resumida em uma imagem.

Ainda assim, estou com 20042 palavras. Atrasada é apelido, mas tem que manter o otimismo (yay). Rumo aos 50k. Apesar desse atraso todo, agora é que a historia realmente se delimitou na cachola dessa que vos fala. Várias cenas importantes já foram escritas e consegui escrever uma timeline de tudo que ocorre (nesse volume, pelo menos). Feliz? Muito! 😀

E o que mais? Claro que não consegui sossegar nesses dias: comecei a ler o último volume de Dragões de Éter – Círculos de Chuva  e assisti em dois dias toda a temporada de The Expense, disponível no Netflix (e assim que der quero falar sobre os dois por aqui).

Das músicas que não tem saído da minha cabeça, o verme de ouvido da semana é Lost in the Twilight Hall, do Blind Guardian, que fala sobre o período após  Gandalf derrotar o Balrog em Moria e ressurgir como Gandalf, o Branco (sim, Gandalf é um dos meus personagens preferidos da vida e já falei sobre Moria, tese, o Universo e tudo mais aqui).

Mas como a vida não é feita só de power metal, vou deixar mais uma playlist aleatória aqui para aqueles momentos despretensiosos que tu queres dar uma desanuviada na cabeça e nas ideias (sim nanowrimo, ainda estamos falando de ti). Bom, pelo menos funciona bem para mim, hehe.

E fui porque o domingo não acabou, estou umas 12000 palavras atrasada e esse romance não vai se escrever sozinho, não é mesmo?

Até mais!

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Músicas inspiradoras para o NaNoWriMo

Olá pessoas, tudo bem?

Sigo nessa aventura de escrever um livro em um mês, chamada NaNoWriMo. E se tem uma coisa que gosto de fazer enquanto escrevo é ouvir música. É incrível como às vezes, apesar da música inicialmente não ter nada a ver com o que estou escrevendo, ela desencadeia novas idéias. Novos eventos, relacionamentos entre personagens, soluções para lacunas do enredo. Eu sei, é meio louco, mas é assim que minha colcha de retalhos de idéias funciona. 😉

Já tem até algumas playlists do NaNoWrimo no Spotify, mas não consegui me ajustar muito bem à elas. Apesar de minha história ser uma fantasia medieval (gênero que eu gosto bastante), minhas referências musicais são muito doidas ecléticas. Lá vai!

Muse

Poxa, Juliana, mas o que Muse tem a ver com fantasia medieval? Nada, a princípio. Mas as músicas do Muse são muito emocionais/ viscerais e tem uma boa fonte de referências para sentimentos aí (sim, sou sentimental/brega, mim julguem :P).  Sem falar que adoro as montagens das músicas com cenas de Star Wars, ahuhauhauhahua.

U2

U2 para mim é vida. É uma das primeiras bandas que comecei a gostar, lá na época que minha irmã se arrumava para ir pra balada com azamiga ao som de “Lemon”. De lá não parei mais de ouvir, me acompanhou durante a adolescência e até hoje.  Não teria como a banda irlandesa ficar fora da minha lista de músicas para ter foco (e “Until the End of the World” tem um dos meus solos preferidos da vida – além de descrever muito bem alguns de meus personagens).

Iron Maiden

Iron Maiden é uma banda contadora de histórias e a ouvindo minha imaginação rola solta.  Eu acabo imaginando cenários e cenários quando ouço. Algumas músicas tem um lugar especial no meu coração, como “22 Acacia Avenue” (que obviamente acabou virando um lugar) e “Hallowed by the name”. Mas tem muitas outras mais que me inspiram bastante.

Blind Guardian

É outra banda contadora de histórias para ficar imersa de vez no “mundo fantástico”.  Cada música do Blind que ouço passa um filme na minha cabeça.  Tenho ouvido mais o álbum “The Edge of Time”. “Ride into Obsession”, “This Will Never End” e “Wheel of Time” estão muito relacionadas ao mundo que estou construindo/criando, mas a música que me deu aquele insight de começar a viajar na maionese foi “Road of no Release”.

Florence+The Machine

Minha amiga ruiva entra naquela turminha de colaboradores de carga emocional, ahueahuehae. Como passar incólume depois de ouvir “Only for a Night”ou “No Light No Light”? Não tem como. Dessa vez estou ouvindo mais as versões do MTV Unplugged.

Within Temptation

Amo Within Temptation desde a época da “Ice Queen”quando caí de amores pelo vocal da Sharon Den Adel. O interessante é que de tantas músicas que já ouvi, nunca tinha dado a devida atenção à “Caged”, e essa musiquinha danada me fez ter uma ideia fantástica (e útil).

Essa é a minha playlist dessas lindezas no Spotify. 😀

 

Até mais! 😉

Uma semana de NaNoWrimo

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Olá pessoas, tudo bem?

Hoje é o sétimo dia de NaNoWrimo nesse Novembro lindo e eu queria compartilhar com vocês como as coisas estão indo.

Se você ainda está lendo e não sabe do que se trata essa palavra bizarra, NaNoWrimo é um desafio em que tu usa um mês (no caso, Novembro) para escrever um livro (ou um rascunho de 50 000 palavras). Sem se preocupar em revisar, só escrever.

Dias antes…

A empolgação toma conta. Daqui a um mês terei um livro! <o> Fiz alguns esquemas com alguns eventos principais que sei que serão incluídos na história. Entro nos grupos do NaNoWrimo Brasil no Facebook e acompanho as novidades.

Dia 1

Finalmente começou. Aquela ansiedade. Tenho que cumprir a meta de 1667 palavras diárias (a média para alcançar as 50 mil). Acabo escrevendo 2000 palavras. “Oras, até que não é tão difícil assim”. Vamos ver amanhã.

Dia 2 

Passo o café com aquela enpolgação de quem vai começar a trabalhar. Percebo que as idéias fluem mais para mim no período vespertino. As idéias continuam de forma sequencial, para minha alegria. Termino em 1681 palavras.

Dia  3 

Começo a ler artigos sobre estratégias e dicas de escrita. A história trava em um ponto e salto para outro. Descubro-me uma “pantser” (descubro naquelas, porque já sei há eras que planejamento não é comigo). Até rolam umas Word Wars paralelas. 1704 palavras.

Dia 4

Laboratório e campo, cheguei em casa no final do dia moída. Tomei aquele banho feliz, me preparando para estalar os dedos na frente do computador e mandar ver. Cansaço. Aperto o cérebro daqui e dali, vem algumas coisas esparsas. umas 840 palavras. Apelo. Adiciono mais 500 palavras que havia escrito há um ano, mas ficaram ótimas. Torno-me uma NaNo Rebel.

Dias 5 e 6

Fui visitar a mãe e passar o final de semana com ela. Entre conversar com ela e minha irmã, ver filmes e ser babá dos sobrinhos…NaNo Who?

Dia 7

Aquele momento maroto em que tu te dá conta que está com 6774 palavras e deveria terminar a primeira semana com 11677, ou seja, preciso de 4893 palavras até às 23h59min de hoje, ahuahuahauhauhau.

Pânico. Será que dá para incluir as 370 palavras desse post? Me despeço de vocês e vou lá escrever. Até semana que vem (se eu durar até lá, haha).

 

A (nada mole) arte de (tentar) cumprir metas

…também conhecida como aceitar a lady Murphy e let it go/continue a nadar.

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Siga em frente, olhe para o lado… (sim, sempre que eu puder terão referências da Carreta por aqui :P)

Como boa procrastinadora que sou, não posso ver uma meta que logo saio correndo. Não, não é na direção contrária, é na direção delas mesmo. Funciona como uma aposta: metas atuam como um excelente desafio para mim. Assim como listas. Adoro fazer lista de coisas que preciso fazer só para ter o prazer de risca-las depois aloka dos post it. Vai saber né? Cada louco com sua mania.

E é por isso que eu fiquei tão empolgada em fazer o BEDA esse ano. Escrever 31 dias seguidos foi uma coisa muito louca e eu fiquei muito feliz de conseguir conclui-lo. Só que fiquei naquele vício, naquela necessidade de fazer mais projetos similares.

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Medalha! Medalha!

E ai a loucura começou…

100 Happy Days

Setembro começou e eu ainda estava meio atordoada em relação ao Beda e animada para começar alguma coisa. Aí conheci através do blog da Nicas o 100 Happy Days. O 100 Happy Days tem uma premissa bem básica: fotografar algo que te deixou feliz no dia durante 100 dias seguidos. Num mundo com smartphones com câmeras a gente faz isso quase que involuntariamente, não é? Mas o que você precisa fazer para participar? Acessar o site http://100happydays.com, fazer seu cadastro e escolher a rede social que tu preferes para compartilhar as fotos (ou enviar por email). Simples assim. Comecei dia 23 de setembro, então vou terminar o projeto junto com 2016. \o/

E como estou me saindo? Bem…primeiro que a gênia da lâmpada aqui queria inicialmente mandar por email as fotos, mas acabou selecionando o Instagram. E não conseguiu editar depois :/ Não que eu não goste do Instagram, mas realmente não estou acostumada a postar coisas todos os dias. Mas, como meu perfil é praticamente visualizado pelo meu pai, minha irmã e meus gatos, não dá nada. Outra coisa, só tenho o instagram no tablet (meu celular é muito véio e não tenho dinheiro intenções de troca-lo), então a postagens das fotos tem um certo delay, ahaha. Entre alguns atrasos e muita foto de comida, gatos e besteiras aleatórias estamos há 22 dias sem atraso. Se quiser saber mais sobre essa zoeira é só me procurar : @ju_galak.

Inktober

Outubro começou e com ele o Inktober, um projeto lindo que eu conheci ano passado criada pelo ilustrador Jake  Parker. O projeto consiste em fazer desenhos a tinta todos os dias de outubro, usar a hashtag #inktober e postar na rede social que quiser (tem mais informações no instagram @inktober). Você pode inclusive fazer listas temáticas de desenhos. Enfim, estou há trocentos anos sem desenhar e achei uma ótima oportunidade de recomeçar. Sabe como é, na vida tudo é uma questão de treino. Esse ano tinha até feito minha lista (o alfabeto anime) e comecei direitinho. Aí tive campo a semana toda e além de  não ter internet (o que atrasou um pouco o 100 happy days) chegava o final do dia e eu só queria dormir um pouquinho. Quando vi, tinha 10 dias de desenhos atrasados. Fiquei mais triste que o Bambam por não ter feito o trapézio descendente, mas é a vida. Vou desenhando o alfabeto anime no ritmo que der.

Nanowrimo

Mas novembro promete! Novembro ninguém me segura! Porque novembro é o mês do National Novel Writing Month, o Nanowrimo. A meta é escrever um livro inteiro durante o mês de novembro, totalizando 50 mil palavras, muahauhauhauhauha! Você faz o cadastro no site http://nanowrimo.org, gerencia sua página, anuncia sua novela e escreve. O legal é que o Nanowrimo tem fóruns e você pode conversar com outras pessoas que também estejam escrevendo, além dos encontros conforme a região. Outra coisa: não precisa escrever online. Pode ser em qualquer caderninho (o que facilita muito para a pessoa aqui que se esconde no mato e encontra lebres corredoras no meio do campo). Se quiser me achar por lá, estou como JGalaschi. 😉

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Coelho Branco me representa.

E com essas histórias de campo e tudo o mais as postagens ficaram um pouco prejudicadas. Nem ler feed dos blogs que eu adoro tenho conseguido. Até a floração terminar as coisas serão mais corridas mesmo. Espero que depois as postagens sejam mais seguidas. Além disso,  trabalho de campo me deixa feliz. 🙂

Até mais!